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Um livro famoso de Ken Kesey que durante anos Kirk Douglas tentou levar à tela. Mas foi recusado por todos os estúdios. Até que, velho demais para o papel, deu os direitos para o filho Michael Douglas, que conseguiu produzi-lo independentemente (por Saul Zaentz, o mesmo de AMADEUS e O PACIENTE INGLÊS). O resultado é que o filme foi apenas o segundo na história a ganhar todos os Oscars principais: Melhor Filme (para Douglas também), Ator (o primeiro de três para Nicholson), Atriz (Luise Fletcher que logo virou coadjuvante), Roteiro e Diretor (o tcheco Forman).
Em tom de comédia macabra, o filme pretende ser um grito à liberdade do indivíduo diante da opressão, uma forma diferente de apresentar a velha luta tantas vezes explorada pelo cinema: Homem contra Sistema. O enredo é altamente eficaz em retratar o sanatório, o uso de drogas, os eletrochoques e a lobotomia como métodos de repressão ao livre-arbítrio humano. Numa época em que a crença é a submissão, o desempenho de Nicholson vence e prevalece enquanto representação do espírito purificador, que vez em quando, aparece para nos renovar.
Spoiler Rating: 88
LBC Rating: ~
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