
Se Freud perguntassem o que as mulheres realmente querem. A resposta, aqui, seria: Ela quer ficar sozinha. Pelo menos a jovem do filme (nunca identificada pelo nome) quer isso no início. Ela aparentemente só sai de casa para alugar filmes pornôs e então, retorna para apreciá-los. Quando o balconista da locadora (Jason Ritter) mostra interesse, ela parece não se importar, ao menos externamente.
Mas o rapaz é persistente e a segue até seu apartamento, insinuando-se gradativamente em sua vida, mas nunca de maneira convencional. Eventualmente, eles assistem ao filme alugado, mas sem nenhum sexo depois; Dormem na mesma cama, mas sem sexo. E quando ela o toca, é geralmente para empurrá-lo, afastando-o física e emocionalmente.
Obviamente, algo age nela. Quem está vivendo a parte divertida de sua vida? Onde está a felicidade? Sua raiva pelos homens é palpável, mas isso é uma fabula feminista sobre a concessão. Um microcosmo de todos os relacionamentos íntimos, ou discurso inflamado de uma mulher hostil contra homens.
Eventualmente quando o mistério é resolvido - e saiba que é o clichê clássico de filmes desse tipo - O filme cai num avassalador anticlímax.
A produção em si, indie genuína, ostenta a tensão de um baixo orçamento e uma programação de filmagem apertada. Considere no pacote, a lente de André Lascaris, numa câmera Sony HD e uma queixosa composição de guitarra de Andrew Trosman. Eficaz, mas um tanto ousado.
Spoiler Rating: 65
LBC Rating: ~