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Na França, Alain Charnier (Fernando Rey), o chefe da quadrilha, espertamente, contrata Deveraux (Frederic de Pasquale), popular astro da televisão, para ajudá-lo a entregar a droga nos Estados Unidos. Calculando que a policia americana não suspeitaria do ator. Charnier esconde a heroína no carro de Deveraux, transportando-o para Nova York.
Lá, Doyle fica sabendo Charnier por seus informantes, e passa a vigiá-lo quando ele chega à cidade. Mas o francês percebe que esta sendo seguido e ordena a seu cúmplice Pierre Nicoli (Marcel Bozzuffi) que elimine o policial. Mas ele falha e é perseguido pelo detetive que acaba matando-o. A heroína é localizada, mas, na captura dos traficantes, o chefão escapa, e Doyle mata um colega por acidente. Sabe-se mais tarde, que Charnier nunca foi apanhado.
Uma das maiores qualidades do filme é a montagem ágil e precisa, inclusive com as seqüências de perseguição no trecho de superfície do metro - o traficante no trem, desgovernado depois que mata o maquinista, e o detetive, de carro - uma das maiores na historia do cinema
As locações de Nova York, suas imagens e sons, as tomadas com câmera na mão e luz natural, dão grande autenticidade ao filme. Os policiais são mostrados como brutais e vulgares, e "Popeye" quase como um sádico obsessivo - bravo, mas não propriamente um herói.
Uma curiosidade: os verdadeiros detetives que realizaram a captura da droga participaram do filme como atores - Eddie Egan (como Simonson) e Sonny Grosso (como agente do FBI). Por algum tempo, eles foram os oficiais de policia mais respeitados e temidos de Manhattan, sendo objeto de artigos e reportagens. Mas Egan foi afastado da policia, por não ter devolvido ao departamento todo o narcótico apreendido. Mudou-se então, para a Califórnia, onde foi contratado pela Paramount para dar idéias e consultoria em filmes policiais.
Foi o vencedor dos OSCARs de Melhor Filme, Diretor, Ator (Hackman), Roteiro Adaptado e Montagem
Spoiler Rating: 79
LBC Rating: ~
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