26.1.08

O Signo da Cidade


Em O SIGNO DA CIDADE, tramas múltiplas enredam personagens urbanos numa teia de encontros, desencontros e descobertas. Enquanto astros e estrelas se movem pelo céu de São Paulo, atirando sua mágica ao acaso, homens e mulheres perguntam o que será de seus sonhos e desejos.

Gil está casado e só. Lydia flerta com o perigo. Josialdo nasceu para ser mulher. Mônica só quer se dar bem. No programa noturno de rádio em que atende ouvintes anônimos, a astróloga Teca se vê entre os anseios dos outros e seus próprios problemas. Aos poucos, o destino enreda a todos numa única teia. Na luta para romper o isolamento e achar o rumo da redenção, eles vão descobrir o poder transformador da solidariedade.

Enquanto histórias humanas que parecem desconectadas se enredam numa engenhosa teia, entre acasos, encontros inesperados e coincidências, os personagens dO SIGNO DA CIDADE vão descobrir que reescrever o destino não é de todo impossível e que o antídoto para a solidão pode estar na solidariedade.

Com direção de Carlos Alberto Riccelli e roteiro de Bruna Lombardi, o novo filme reúne um elenco de peso – Bruna Lombardi, Juca de Oliveira, Eva Wilma, Denise Fraga, Graziella Moretto, Malvino Salvador, Luis Miranda, Fernando Alves Pinto – em torno de uma história urbana e contemporânea, atravessada por tramas múltiplas e por personagens que cumprem um percurso que vai da solidão à descoberta da espiritualidade.

Um herói anônimo; um golpista; um cara normal, que só quer trabalhar e ser feliz. Jovens deslumbrados pela idéia da fama; jovens atormentados pela estranheza da vida. Um homem que está morrendo; uma criança que vai nascer. Uma mulher que leva seu trabalho a sério; uma amiga para quem a falta generalizada de ética justifica a traição e a mentira. Diálogos certeiros e pinceladas rápidas dão vida ao complexo mosaico de tipos humanos dO SIGNO DA CIDADE. Numa seqüência ágil de cenas curtas, o filme atira uns na direção dos outros para deflagrar conflitos e expor feridas – mas também para criar encontros casuais e oportunidades randômicas de redenção e salvamento.

Os cenários do filme não compõem uma metrópole genérica ou uma São Paulo típica, mas uma visão particular da cidade, ao mesmo tempo convidativa e excludente, marcada pelo abandono das calçadas e pela poesia de uma árvore que se debruça sobre a Avenida 23 de Maio. É sob essa árvore que um dos personagens do filme se senta, desorientado, na cena em que Caetano Veloso canta a pungente Sozinho na Cidade.

Spoiler Rating: 84
LBC Rating: ~

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