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Eles embarcam em um trem ("O Expresso Darjeeling"), carregado de malas que vão perdendo pelo caminho, símbolo desses objetos supérfluos que os impedem de se concentrar em coisas importantes. E assim, despidos de preconceitos, apresentam o caos, a anarquia, a espiritualidade, a oração e a beleza.
Precedendo o filme, é exibido o curta "Hotel Chevalier", também dirigido por Wes Anderson e que traz no elenco Jason Schwartzman e Natalie Portman. O filme é como um prólogo para o longa. Vê-lo não é essencial para entender a história, mas ajuda a compreender detalhes do comportamento do personagem interpretado por Schwartman, que recebe a visita de uma ex-namorada em Paris.
Inventivo, irônico e original, o filme de Anderson é um verdadeiro oásis de bom humor em um festival carregado, até agora, de muitas tragédias humanas. É um choque entre o espírito vibrante e caótico da Índia com o ambiente saturado e claustrófobico do trem. No fim, VIAGEM A DARJEELING é um verdadeiro mosaico de cor e cultura, beleza e genuidade, pobreza e espiritualidade.
Spoiler Rating: 73
LBC Rating: 75
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