
O resultado dessa atribulada produção pode ser visto em “Ela é poderosa” (“Georgia rule”, no original). Lindsay Lohan vive Rachel, uma garota rebelde (Foto: Divulgação)Com um elenco que também inclui a veterana Jane Fonda e Felicity Huffman (carinha conhecida da série “Desperate housewives”), o filme sofre do seguinte mal:não é engraçado o suficiente para divertir nem sério o suficiente para emocionar.
Na comédia dramática (ou drama cômico, como preferir), Lindsay vive Rachel, uma adolescente problemática em choque constante com sua mãe, Lilly (Huffman). Como último recurso, a menina é mandada para passar férias na casa da avó, Georgia (Fonda), conhecida por sua rigidez excessiva, o que aparentemente motivou um distanciamento entre Lilly e a matriarca.
Com o andar da trama, descobrimos que Rachel não poderia ser outra coisa se não revoltada, com mil problemas familiares, e que a avó durona não é tão fria quanto parece.
Sem saber bem o que pretende ser, “Ela é poderosa” começa como uma comédia adolescente, se desenvolve como um dramalhão, flerta com o romântico e, ainda assim, termina de forma previsível.
É difícil encontrar um filme em que as personagem digam “eu te amo” tantas vezes entre si, o que é certamente um indício de uma atuação limitada e, principalmente, uma direção preguiçosa.
É uma pena, já que estamos falando do cineasta que um dia presenteou seu público com “Uma linda mulher” -- que não precisou de nenhum “eu te amo” para se tornar um clássico das comédias românticas – e de três atrizes, de diferentes gerações, que já provaram seus potenciais.
Spoiler Rating: 65
LBC Rating: 49
Por Carla Meneghini (G1)
2 comentários:
Nossa, achei esse filme péssimo, um dos piores do ano. Nem o elenco salva, aliás todas entregam atuações medíocres, especialmente Lindsay.
Pois é, Vinicius. E eu cotava Jane Fonda para o OSCAR...
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