Os Melhores Anos de Nossas Vidas

Muita gente achava que as platéias americanas não gostariam de ficar sendo lembradas dos acontecimentos da recém terminada Segunda Guerra Mundial. Mas OS MELHORES ANOS DE NOSSAS VIDAS, produzido pelo veterano Samuel Goldwyn e dirigido por William Wyler, é tão sensível e retrata tão bem os problemas enfrentados pelos soldados que voltavam da guerra para a vida civil, encontrando um mundo diferente daquele que tinham deixado, que foi um sucesso de crítica e publico, ganhando sete oscars e outros prêmios importantes, dentro e fora dos EUA.

A historia é sobre três militares que se conhecem no avião que os esta levando da frente de batalha para sua cidade natal. Um sargento do Exercito (Fredric March), devotado homem de família, voltando para sua mulher (Myrna Loy) e para um emprego que não o satisfaz; um capitão da Força Aérea (Dana Andrews) vai se reencontrar com sua esposa (Virginia Mayo), com quem estivera casado apenas durante poucas semanas antes de ir para a guerra, anos antes; e um marinheiro (Harold Russel) que volta sem as duas mãos, decepadas em combate e substituídas por ganchos, e vai reunir-se a namorada de infância (Cathy O'Donnell).

Os três enfrentam crises diferentes - que, na realidade, simbolizam as que os combatentes enfrentaram ao voltar para casa.

A idéia do filme partiu de Goldwyn, ao ler um artigo sobre a volta dos veteranos na revista Time. Pediu, então, a MacKinlay Kantor, que acabara de regressar da Inglaterra, onde servira como correspondente da Força Aérea, que transformasse suas experiências pessoais numa historia de ficção. O resultado foi um livro de mais de 400 paginas chamado "Glory For Me".

O filme chegou às telas dois anos e meio após sua concepção e mais de um ano depois do fim da guerra, a um custo de três milhões de dólares.

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