9.2.08

O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei


Quando nos foi apresentado a visão de Peter Jackson para a Terra Média e os acontecimentos de O SENHOR DOS ANÉIS: A SOCIEDADE DO ANEL; Ficamos fascinados... Assistimos à perfeição com que foram reproduzidas a casa de Bilbo e a festa de seu aniversário, assim como entristecemos com a exclusão do trecho sobre Tom Bombadil.

Em AS DUAS TORRES, comprovamos que o diretor sabe muito bem como fazer cenas de guerra, apesar de contermos a risada com algumas habilidades exageradas de Legolas, como "surfar" em um escudo.

Agora, no último e maior dos filmes (com três horas e 20 minutos!), descobre-se que este é o menos cansativo da trilogia e, principalmente: O melhor dos três. Pudera... Nele, tudo se conclui, mantendo o público ligado à tela. E a expectativa, para quem leu o filme, reflete-se em como o diretor conduziu o final da história, tão conhecido sob a pena de Tolkien.

Em se tratando de adaptações, o que era esperado aconteceu. Saruman foi excluído dO RETORNO DO REI, mas as brechas foram bem preenchidas e o vilão não faz falta para quem não conhece o texto original. Aos leitores do livro, leves contorções na cadeira foram previstas, mas nada que os impeça de se maravilharem com a obra, ainda mais porque as soluções dadas para essa e outras partes eliminadas foram palpáveis.

Assim como os dois primeiros, este mantém o primor em direção de arte, de fotografia e de som, efeitos visuais e especiais, que renderam muitas referências e prêmios aos seus antecessores. Destaque para a transfiguração de Frodo, muito mais desgastado pelo fardo que carrega e pelo difícil caminho nas terras de Mordor.

Sem dúvida, os pontos altos são os das batalhas, principalmente as realizadas nos campos do Pelennor. Com muita ação e ótima condução de câmera, nos leva lado-a-lado aos combatentes em meio à luta, em seqüências de tirar o fôlego.

Os cortes que intercalam a jornada de Frodo com a dos outros heróis estão mais suavesdo que os do segundo filme, não deixando o público furioso com interrupções em momentos decisivos.

Após três anos, a versão para os cinemas ainda impressiona pela perfeição com que reproduz Minas Tirith e suas cidadelas. Não incomoda tanto a liberdade tomada pelo roteiro ao transformar e retirar ou acrescentar trechos na história, com modificações que deram certo, acompanhadas de outras talvez não tão necessárias.

O sucesso dO SENHOR DOS ANÉIS em condições tão adversas (basta se ver a quantidade de erros e fracassos que Hollywood produz a cada ano), adaptando uma obra tão difícil e monumental, é realmente algo a ser louvado e celebrado. Tanto que certamente os fãs, antigos e novos, ainda vão querer assistir às outras edições (por uns anos ainda teremos filhos dele, até um dia chegar a um único filme unindo os três episódios).

É curioso como se tem menos a dizer quando se gosta de um filme. Malhar é até mais fácil. De qualquer forma, O SENHOR DOS ANÉIS: O RETORNO DO REI é uma perfeita conclusão para uma grande trilogia.

Spoiler Rating: 95
LBC Rating: ~

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