11.2.08

Julia


JULIA do francês Erick Zonca apresenta uma perseguição policial repleta de ritmo e drama. Esse é o segundo filme assinado por Zonca, dez anos após A VIDA SONHADA DOS ANJOS, um retrato desencantado e perturbando de dois jovens, que deu a Natacha Régnier e Elodie Bouchez o prêmio de interpretação feminina no Festival de Cannes.

A britânica Tilda Swinton, indicada para o Oscar de melhor atriz coadjuvante por CONDUTA DE RISCO, vive o personagem-título do filme, uma comédia dramática que dá lugar a um thriller quando uma mulher que já foi bela e sedutora, mas que se encontra à beira de um colapso físico devido ao alcoolismo - papel que cai como uma luva a Swinton -, seqüestra e maltrata uma criança de oito anos, de mãe mexicana. Kate del Castillo é a mãe que, após perder a guarda do filho também devido ao alcoolismo, pede a Swinton que o seqüestre.

As duas se conhecem em sessões de alcoólatras anônimos e a princípio não simpatizam uma com a outra, a não ser por um motivo: cada uma vê na outra um meio - para ganhar dinheiro e recuperar a criança - respectivamente.

Zonca foi duramente criticado na entrevista coletiva em relação à originalidade do filme, tido por alguns especialistas como derivado de GLORIA, de John Cassavetes. O filme é um fiasco completo, mesmo assim, Swinton salva várias cenas, decidida a ganhar um Oscar.

Spoiler Rating: 67
LBC Rating: ~

Das Agências EFE e AFP

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