De anônimo, o roteirista Zach Helm virou pequeno gênio em Hollywood por conta do roteiro de MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO, que depois de muito circular virou elogiado filme em 2004 justamente por conta do texto "cerebral", na linha Charlie Kaufman.
Com expectativa assim, é de se espantar que A LOJA MÁGICA DE BRINQUEDOS (MR.MAGORIUMS WONDER EMPORIUM), primeiro filme de Helm como diretor, seja não apenas mal conduzido como principalmente mal escrito.
O cenário é, sim, uma loja de brinquedos, e a mágica que está no título se traduz em brinquedos que ganham "vida". De resto -e sem tons saudosistas-, tudo faz lembrar um filme americano para crianças dos anos 60/ 70, à moda de MARY POPPINS ou A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE. Até mesmo os efeitos especiais parecem de outros tempos: são bonecos e espirais que se movem sozinhos, macacos de pelúcia carentes que abraçam os clientes, bolas que pulam sem perder a energia.
Que Helm tropece como diretor, é perdoável. Alías direção de elenco passou longe do ideal. Mas o que realmente é imperdoável é a falta de objetividade no roteiro. Um verdadeiro anticlimax, já que nenhum personagem tem desfecho. E assim o filme acaba tão abruptamente quanto começa, sem grandes explicações. Será que filmaram em duas partes e esqueceram de avisar o público?
Spoiler Rating: 66
LBC Rating: 51
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2 comentários:
É inevitável a comparação entre "A Loja Mágica de Brinquedos" e "A Fantástica Fábrica de Chocolate". Se você estiver disposto a embarcar na viagem de Helm, com certeza irá gostar do filme.
Mas, tenho que admitir que o Helm aqui, me decepcionou um pouquinho. Tinha altas expectativas para esse segundo projeto dele.
Marfil,
acho que 66 foi generosidade.
O filme é muito fraco em todos os aspectos: roteiro, atuação, efeitos especiais...
Eu daria 22.
Abração
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