

Quando DEATH OF A PRESIDENT, estreou no Festival de Toronto em 2006, jornais, redes de televisão e programas de entrevistas radiofônicas em todo o país ficaram repletos de discussões sobre o filme britânico. O burburinho foi grande.
O filme mostra as mudanças que ocorrem nos Estados Unidos após o assassinato de Bush em Chicago em 2007. Como era de se esperar, o festival foi duramente criticado por exibir o filme, principalmente na véspera do quinto aniversário dos ataques às Torres Gêmeas.
A produção britânica, dirigida por Gabriel Range, segue a investigação do assassinato do presidente em ritmo de suspense, e já ganhou comparações com um dos maiores clássicos do gênero, Z, de Costa-Gavras, filme que chegou a ser proibido no Brasil. O roteiro de DOAP mostra a tentativa do governo de resolver o crime o mais rápido possível e a acusação contra um palestino, embora não existam evidências de envolvimento árabe no assassinato. O ponto principal da história é mostrar como os políticos usam o medo e a opinião pública durante um momento de crise.
Nos EUA os cinemas das redes Regal Entertainment Group e Cinemark USA anunciaram que não exibiriam o filme que na estréia, a renda de bilheteria foi de anêmicos US$ 281.778.
Pois é...o vínculo entre bilheteria e urnas eleitorais é mínimo. Os Estados Unidos tendem a usar o cinema para escapar da vida real. E a política, infelizmente, é uma das principais coisas das quais as pessoas desejam escapar.
Mas DEATH OF A PRESIDENT não chega a ser um fiasco, pelo contrário...
Spoiler Rating: 65
LBC Rating: ~
Por Tom Long (The Denver Post) e Marcelo Hessel (Omelete)
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