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A primeira parte do filme ganha mais facilmente o espectador. E não é para menos. O Tarzan versão bebê é fofo até não poder mais. A capacidade dos desenhistas para criar expressões engraçadas e amorosas para o bebê, sua mãe adotiva e seus amigos gorilinhas é inesgotável. Nessa parte inicial, o filme lembra até um clássico animado de Walt Disney, MOGLI. Tarzan aprendendo como sobreviver na selva tem parentesco direto com o aprendizado de Mogli nas mãos do urso Balu e da pantera Baguera.
Quando Tarzan cresce, o filme exibe outra peculiaridade: pela primeira vez no cinema, o herói adota uma postura realmente animalesca. Ele não fica totalmente ereto - algo que só vai aprender quando encontrar os outros de sua espécie. Convivendo com os macacos, Tarzan mantém o corpo apoiado nas articulações, com os joelhos dobrados e os braços virados para o centro do corpo, igualzinho aos animais. Quando o herói sai voando de uma árvore a outra, ele enrola seu corpo num cipó e depois o distende como um elástico, agarrando galhos e outros cipós com as mãos ou os pés. Um legítimo macaco pelado, numa movimentação alucinante pelas árvores.
Numa brincadeira dos animadores, o máximo de "modernidade" permitido a Tarzan é adotar uma pose de surfista ao deslizar pelos troncos. E o cabelão ajuda. TARZAN é feito para arrancar emoções. E arranca mesmo.
Spoiler Rating: 86
LBC Rating: ~
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