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O filme que foi apelidado de “Bambi na África” em seus estágios iniciais de produção acabou ganhando vida própria, com seus personagens e canções entrando para o consciente popular. “Hakuna Matata” foi introduzido ao vocabulário de vernáculos, e seus intérpretes se tornaram populares o bastante para ganharem uma série de televisão própria. O REI LEÃO não apenas se tornou um dos filmes mais populares de todos os tempos, mas também marcou o ponto alto da chamada Era de Ouro da Disney na década de 90. O REI LEÃO não é relacionado ao clássico de Walt Disney sem fundamento: o filme realmente apresenta muito dos mesmos temas de BAMBI, como o ciclo de vida, morte e renovação. E assim como no filme de 42, em O REI LEÃO temos elementos mais sombrios que na maioria das animações Disney. Enquanto as gerações passadas choravam com a morte da mãe do pequeno cervo, a atual ficará para sempre marcada pela cena da morte do rei Mufasa.
Todos já devem conhecer os ingredientes que fazem deste filme um absoluto sucesso, mas a verdade é que os mesmos faltam em muitos dos filmes de animação lançados nos últimos anos. Assim como a maioria dos filmes Disney, O REI LEÃO apresenta personagens que sofrem uma transformação ao decorrer da história – neste caso, não em termos físicos, mas sim de personalidade. Temos aqui a história de Simba, que ao fugir de suas responsabilidades como rei resolve dar as costas ao legado de seu pai e tudo o que ele representa, apenas para anos mais tarde ter de refletir se deve voltar e enfrentar o seu passado. São tais temais que dão a O REI LEÃO uma profundidade que o fará para sempre estabelecer um laço com sua platéia, independente de geração ou idade. Os diretores ainda executam um excelente trabalho ao contrabalançar estes momentos mais sérios com outros de maior humor com grande habilidade, criando um épico que não fará pais constrangidos nem filhos aborrecidos.
Spoiler Rating: 85
LBC Rating: ~
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