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A história é muito simples: o mago Merlim torna-se mentor do jovem Arthur, sem saber que este se tornará o rei da Inglaterra. Talvez, por causa da simplicidade, esta seja uma das realizações mais fracas entre as obras realizadas enquanto Disney estava vivo. O roteirista Bill Peet não escolheu o melhor método para enriquecer o argumento: optou por carregar nos diálogos e acabou por obter pouca fluência na ação. A partir de certo momento, as "aulas" de Merlim ao garoto se tornam muito previsíveis.
Já se nota também a simplificação no desenho que marcaria as produções dos anos 70, a pior época da Disney. Há até mesmo repetição de movimentos de personagens, o que surpreende a quem conhece o virtuosismo de animação exibido em obras anteriores. Mesmo assim, vale a pena ver, pois sempre sobram seqüências clássicas nas quais animadores como Milt Kahl ou Ollie Johnson esbanjavam seu talento.
O duelo de transformações entre Merlin e a bruxa Madame Min (chamada de "Kim" pela dublagem antiga) não só é hilariante como também é uma aula de caricatura. Duvida? Tente desenhar a mesma expressão facial num bode e num caranguejo. Se não conseguiu, assista: Merlin demonstra essa mágica e outras aina mais prodigiosas.
Spoiler Rating: 79
LBC Rating: ~
Por Marcos Smirkoff - Revista SET
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