9.2.08

Uma Mente Brilhante


UMA MENTE BRILHANTE é um drama que tem justamente a cara de “filme que ganha Oscar”. Levou o Globo de Ouro de Melhor Filme, assim como os Oscars de Filme, Diretor (Ron Howard), Atriz Coadjuvante (Jennifer Connelly) e Roteiro Adaptado – e ainda indicado a Ator (Russel Crowe), Edição, Maquiagem e Trilha Musical.

Russel Crowe até merecia ganhar um novo Oscar, apesar de sua comprovada antipatia. Seu trabalho aqui é melhor que em GLADIADOR, compondo um tipo convincente, inteligente e misterioso. Ele interpreta John Forbes Nash Jr, cuja tese de Doutorado em Matemática, intitulada Nash Equilibrium, revolucionou o universo acadêmico com uma teoria que aplica jogos e relações de rivalidade na compreensão de questões econômicas complexas.

No enredo, depois de formular a sua tese, Nash passa a sofrer o assédio do serviço secreto norte-americano, ao mesmo tempo em que se envolve com Alicia (Jennifer Connelly). Apresentado ao misterioso agente William Parcher (Ed Harris), o matemático descobre que o seu dom de decifrar enigmas pode auxiliar no combate aos comunistas soviéticos. Arrogante – e brilhante – Nash entra no jogo, sem conhecer o risco real da empreitada.

O filme consegue envolver o espectador de tal maneira que entramos completamente na história e aceitamos o personagem. Quando temos a revelação do que seria a doença é um choque, mas também, como dizem os americanos, ''uma epifania'', ou seja, uma revelação, a chave para entender o filme.

UMA MENTE BRILHANTE certamente não é um grande filme. Mas é um bom filme que cumpre o que pretende. De forma limpa e extremamente competente. Seu Oscar não foi injustiça.

Spoiler Rating: 94
LBC Rating: ~

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