4.2.08

A um Passo da Eternidade


A UM PASSO DA ETERNIDADE narra, às vesperas do bombardeio na base de Pearl Habor, a vida de oficiais e soldados, seus amores e problemas. Um oficial tem um caso com a esposa do comandante, outro soldado é perseguido pelos colegas e envolse-se com uma prostituta. Até que acontece o inesperado ataque japonês, em 7 de dezembro de 1941, que dá início a entrada dos americanos na Segunda Guerra Mundial.

Premiado com 8 Oscars: Filme, Diretor, Roteiro, Ator Coadjuvante (Sinatra), Atriz Coadjuvante (Donna), Fotografia, Montagem e Som. Indicado também para Ator (Clift, Lancaster), Atriz (Deborah) e Trilha Musical. Há várias lendas sobre a escalação de Sinatra para este papel que salvou sua carreira, na época em decadência. A mais famosa é a lenda de que a máfia teria ajudado matando um dos cavalos de raça do produtor e colocado sua cabeça na cama do homem (cena que foi reproduzida no primeiro filme dO PODEROSO CHEFÃO). De qualquer forma, era Eli Wallach que havia sido escalado para o papel. Sinatra fez o teste e surpreendeu. Para o papel de Prewitt, o chefe do estúdio queria John Derek ou Aldo Ray, e só aceitou Clift porque o diretor Fred Zinneman ameaçou se demitir e o autor Jones também pressionou.

Jones não gostou da fita porque disse que o estúdio "puxou o saco" do Exercito para que eles cooperassem com ela. Curiosamente, a Marinha proibiu a fita em seus quartéis por considera-la ofensiva ao Exercito. O papel do sargento foi oferecido à Edmond O´Brien, mas Lancaster acabou aceitando por 120 Mil Dólares. Joan Crawford iria interpretar a amante de Burt, porém recusou quando não aprovoram seus figurinos (ela queria manter o estilo com ombreiras). Debora Kerr ficou loira e mudou de tipo para esse filme (ela tinha fama de inglesa fria), em que fez uma famosa cena de beijo na praia com Burt (que acabou virando um ícone no filme).

Donna Reed que sempre fazia a boazinha, aqui interpretou a prostituta (Julie Harris havia sido a primeira escolha e Shelley Winters recusou). Borgnine, o vilão, dali a dois anos ganharia o Oscar de Ator como o bonzinho MARTY. Em 1979, foi transformado em minissérie de TV com Kim Basinger.

Numa revisão, a fita não chega a ser tão excepcional como os prêmios fazem parecer. Até a famosa cena de beijo na praia é rápida e malfilmada. Só mesmo Sinatra confirma um inesperado talento. O filme pretende ser um grande painel da base norte-americana no Havaí no momento do ataque japonês, e é infinitamente superior a versão de 2001, de Michael Bay, PEARL HARBOR

Spoiler Rating: 78
LBC Rating: ~

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