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Em fins dos anos 70, o projeto de filmar a vida da escritora Karen Blixen já havia sido planejado por Orson Welles e David Lean. O curioso é que Pollack procurou fazer um filme à maneira de Lean, com imagens bonitas, produção requintada (30 Milhões, bastante na época), mas narrado de forma lenta. Para comprovar como a narrativa é arrastada, basta dizer que o casal tem seu primeiro encontro depois de uma hora e meia de projeção. A reconstrução de época é impecável, quase um desfile de moda. Mas o austríaco Brandauer tem pouco a fazer.
Melhor está Kitchens como o amigo ambíguo de Denys. Streep está contida e Redford se limita a interpretar o único papel em que é realmente mestre: o de Redford (e não convence como inglês). Têm ainda três ou quatro finais. Um poema pastoral à Africa, superstimado em sua época, que curiosamente melhorou (talvez porque nos acostumamos a filmes longos). Premiado com os Oscars de Melhor filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Fotografia, Trilha Musical, Direção de Arte e Som, foi ainda indicado para Atriz Coadjuvante (Klaus Maria Brandauer), Montagem e Figurino.
Spoiler Rating: 69
LBC Rating: ~
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