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Agora o diretor tenta uma nova mágica em O EXPRESSO POLAR, transportando as pinturas a óleo do livro homônimo de Chris Van Allsburg para o cinema, usando um processo de filmagem chamado "performance capture". A tecnologia basicamente faz com que todo o filme se sustente na atuação de pessoas, apesar de os personagens se assemelharem a seres computadorizados nos quadros finais. A diferença da badalada técnica "motion capture", empregada em MATRIX RELOADED na cena de luta entre Keanu Reeves e milhares de agentes Smith, por exemplo, é que são colocados sensores no rosto dos atores (mais de 150 deles), com o objetivo de registrar nos mínimos detalhes as emoções de uma performance humana, transportando expressões, não só acrobacias corporais.
Com isso, Tom Hanks conseguiu se desdobrar em cinco tipos diferentes, incluindo o garotinho que narra a história. E o uso da técnica por vezes impressiona os olhos. São lindos o enorme trem expresso, o "travelling" de câmera com uma alcatéia de lobos e, vá lá, a terra de Papai Noel. Mesmo assim as expressões faciais e movimentos dos atores não convencem, parecem saídos de um videogame.
Seja como for - a bordo de um trem ou de um carrão da marca De Lorean - e independentemente do tempo que levar, os cinéfilos vão lhe esperar na próxima estação, senhor Zemeckis.
Spoiler Rating: 85
LBC Rating: ~
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