Candidato francês -derrotado- ao Oscar de filme estrangeiro de 2006, FELIZ NATAL baseia-se em um fato real para trazer mensagens pacifistas ao mundo atual. Retrata o cessar-fogo entre tropas alemãs, francesas e escocesas entrincheiradas na noite de Natal de 1914, o primeiro ano da Primeira Guerra.
Há o drama dos irmãos escoceses que vão à guerra por emoção, o do tenor alemão obrigado a lutar, o do militar francês que aguarda notícias da mulher grávida. A mensagem é clara: todos são vítimas da guerra.
Cada país na sua trincheira, negociam um cessar-fogo. Logo o momento vira confraternização - soldados inimigos se apresentam, trocam garrafas, mostram fotos das suas famílias, jogam futebol. Do lado dos alemães, o oficial responsável, inicialmente desconfortável, acaba descobrindo que conhece a rua em Paris onde mora o seu correlato francês. Combinam de se encontrar quando a guerra acabar.
FELIZ NATAL é um filme bastante açucarado (a cantora de ópera vivida por Diane Kruger, que embala o coro da meia-noite, é personagem dispensável), mas esboça uma resposta a essa difícil pergunta - quando os oficiais são confrontados por seus superiores a explicar o cessar-fogo do Natal. De novo, seja em 1914, em 1945 ou em 2006, a quem interessa a guerra?
Spoiler Rating: 78
LBC Rating: ~
Da redação da Folha de São Paulo e Omelete
25.12.07
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