Valente

Jodie Foster vive em VALENTE, Erica Bain, uma radialista cujo programa semanal exalta o amor dos nova-iorquinos por sua cidade. São histórias, sons, lugares e sensações que só a Grande Maçã é capaz de proporcionar. Num dia qualquer, porém, a cidade mostra a Erica seu lado selvagem. Ao passear com seu noivo pelo Central Park, eles sofrem uma brutal violência nas mãos de uma gangue. Ele não sobrevive.

De certa forma, Erica morre também. Ou pelo menos a pessoa que ela era. Como amar uma cidade capaz de tal violência - e incapaz de punir os culpados?

Érica, então, parte para as ruas, superando rapidamente suas fobias, agindo descontroladamente em ações criminais que requeiram sua interferência...matando qualquer um que ousar quebrar a lei, não uma, mas diversas vezes e lugares, onde ela, acredita, haja injustiça. E Mercer (Terrence Howard), um detetive que investiga o caso de Érica, ao invés de prendê-la, a protege...

Jodie é incapaz de um mal desempenho, porque simplesmente tem talento como atriz. Seu trabalho é focado, muito forte, embora se questione suas ultimas escolhas. O trabalho de Terence Howard é igualmente bom, afinal ele viola tudo em que acredita para a proteger.

Mas é uma perfeita ingenuidade e irresponsabilidade dos produtores em fazer um filme que não só, protege essas ações, mas mostra ao publico como fazê-lo para se tornar um próprio policial amador...Sem dúvida, uma bela mensagem em tempos de paranóia urbana.

VALENTE termina um tanto superficial, acreditando ser mais profundo do que realmente é. O filme gostaria de ser um TAXI DRIVER, mas resulta pouco mais que um suspense policial comum.

Spoiler Rating: 65
LBC Rating: ~

Por John Foote (In Contention) e Érico Borgo (Omelete)